O que descaracteriza o trabalho intermitente são a ausência de convocação por demanda, jornada fixa, subordinação contínua e pagamento regular, configurando vínculo empregatício comum, afastando-se da flexibilidade e da prestação de serviços esporádicos típicos desse regime.
A CIPA no contrato de trabalho intermitente deve ser observada conforme a legislação, garantindo a saúde e segurança do trabalhador. Mesmo com jornada por demanda, o empregador é responsável por incluir o intermitente nas ações de prevenção e no ambiente da CIPA.
Hora extra no contrato intermitente deve ser remunerada quando o trabalhador ultrapassa a jornada acordada para o chamado. A legislação prevê o pagamento adicional conforme regras gerais, garantindo direitos e evitando passivos trabalhistas para empregadores.
Para evitar os passivos trabalhistas no trabalho intermitente, é essencial seguir rigorosamente a legislação, registrar corretamente todas as chamadas e pagamentos, garantir transparência nas horas trabalhadas e oferecer contratos claros, protegendo direitos e prevenindo conflitos judiciais.
O custo de um empregado intermitente varia conforme horas trabalhadas, salário acordado, encargos sociais e benefícios proporcionais. Esse modelo flexibiliza gastos, pois o pagamento é feito apenas pelos períodos efetivamente trabalhados, otimizando despesas e reduzindo custos fixos.
A Uberização do trabalho é um modelo que transforma trabalhadores em prestadores autônomos, com jornadas flexíveis e remuneração por tarefa, mas sem garantias trabalhistas tradicionais. Esse formato desafia a legislação e impacta direitos e a segurança do trabalhador.
O contrato intermitente não garante férias coletivas, pois esse regime prevê chamadas esporádicas conforme a demanda, sem continuidade típica para férias coletivas. A concessão depende da organização da empresa e do vínculo formal do trabalhador.
O adiantamento do 13° salário no contrato intermitente deve ser calculado proporcionalmente às horas trabalhadas, considerando a remuneração total do período. O pagamento pode ser feito em parcelas, respeitando os prazos legais, garantindo direitos mesmo na intermitência.
O contrato intermitente garante seguro-desemprego ao trabalhador que cumprir os requisitos legais de tempo de serviço e contribuições. Mesmo com jornada variável, ele tem direito ao benefício desde que comprovada a dispensa sem justa causa e cumpridos os períodos mínimos previstos.
A rescisão por acordo no contrato de trabalho intermitente é permitida, com pagamento de metade da multa do FGTS e aviso prévio, além do saque de até 80% do FGTS. Essa modalidade oferece flexibilidade para encerrar o vínculo com menor custo e impacto para ambas as partes.
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