Como Organizar a Folha de Intermitentes no Segundo Semestre de 2025?

Para saber como organizar a folha de intermitentes no segundo semestre de 2025, registre cada convocação, calcule salários, férias e encargos proporcionais por período trabalhado e envie os dados ao eSocial até o 20º dia do mês seguinte, garantindo conformidade legal.

Dicas práticas de organização da folha de intermitentes para o segundo semestre de 2025, incluindo arquivos, listas e materiais de escritório.

A gestão de colaboradores com contrato de trabalho intermitente oferece flexibilidade, mas apresenta um desafio único no final do ano: como organizar a folha de intermitentes no segundo semestre de 2025. Os últimos seis meses do ano exigem atenção redobrada, pois é o período em que essas obrigações se tornam mais complexas.

Este guia foi criado para simplificar esse processo, fornecendo um passo a passo prático para você entender como organizar a folha de intermitentes no segundo semestre de 2025 e garantir que sua empresa esteja em total conformidade com a lei.

O que Fazer Primeiro: A Estrutura da Folha de Intermitentes

A folha de pagamento do trabalhador intermitente é diferente da folha de um empregado convencional, pois as verbas são calculadas e quitadas a cada convocação. No entanto, o 13º salário e as férias têm regras específicas.

A base para todos os cálculos é a soma das remunerações pagas ao longo do ano. Para organizar sua folha, você precisará ter em mãos os recibos de convocação e os valores pagos em cada período de trabalho.

A emissão correta ou inconsistente da folha de pagamento pode acarretar sanções financeiras, problemas com a Justiça do Trabalho e conflitos na relação trabalhista [1].

Por que organizar a folha de intermitentes?

A organização da folha de intermitentes não consiste apenas na emissão correta do documento, mas em uma gestão de documentos e arquivamento eficiente, além de análises aprimoradas e cuidadosas.

As folhas de pagamento trazem informações importantes sobre o trabalhador e seu histórico de prestação de serviços para a empresa, como valor/hora, total de horas trabalhadas, descrições de descontos e adicionais, entre outros detalhes importantes.

Para tanto, a organização das folhas de pagamento permite o planejamento e a tomada de decisões assertivas por parte da empresa. Afinal, você visualiza pontos e questões como:

  • Garantia de quitação correta da remuneração, feita no prazo.
  • Cálculo total de pagamentos realizados a um determinado trabalhador.
  • Evolução do valor/hora no decorrer da relação trabalhista.
  • Jornada de trabalho média.
  • Total de horas trabalhadas em cada convocação.
  • Direitos trabalhistas pagos e assegurados ao profissional.
  • Garantia do recolhimento correto dos impostos.
  • Assinatura mútua — garante o reconhecimento e a concordância de ambas as partes, servindo como resguardo e comprovação em situações de ação judicial.

Com estas informações e a partir de análises, somada ao planejamento interno da empresa e o estudo dos períodos de sazonalidade de negócios, é possível se preparar e maximizar seus resultados, evitando surpresas e prejuízos inesperados.

Passo a Passo: Como Organizar a Folha de Intermitentes no Segundo Semestre de 2025

Este período do ano concentra as principais obrigações financeiras. Siga este roteiro de como organizar a folha de intermitentes no segundo semestre de 2025 e não cometa erros:

  1. Cálculo do 13º Salário (Parcelas e Prazo)

    O 13º salário no trabalho intermitente é pago ao final de cada convocação, proporcional ao tempo trabalhado. Diferente das demais modalidades contratuais, o intermitente o recebe a cada período de atividade, como um “adiantamento”.

  2. Férias Proporcionais

    Assim como o 13º, o pagamento das férias e o adicional de 1/3 já são feitos a cada convocação, embutidos no recibo de pagamento. No entanto, o empregador deve se atentar ao período aquisitivo de 12 meses.
    Após esse período, o trabalhador pode solicitar o aproveitamento das férias, que pode durar até 30 dias. É crucial que o controle da jornada e dos períodos de descanso seja rigoroso.

  3. O Papel do eSocial e a Unificação dos Valores

    Tudo o que é pago ao trabalhador intermitente (salário, férias e 13º proporcionais, DSR) deve ser informado no eSocial a cada convocação. No final do ano, no momento do pagamento da segunda parcela do 13º, o empregador deve usar o eSocial para informar e emitir a guia DAE referente ao valor restante.

  4. Faça o controle de ponto dos intermitentes

    O controle de ponto de trabalhadores intermitentes facilita a organização e emissão da folha de pagamento dos intermitentes, além de ser uma prática prevista pela legislação [2].
    Com a marcação dos horários de entrada e saída diários, é possível contabilizar o total de horas trabalhadas durante a convocação — que permite o cálculo da remuneração do intermitente.
    Lembre-se: no trabalho intermitente, todos os valores de pagamento, incluindo os adicionais e os descontos, são proporcionais ao total de horas de trabalho. Por isso, o registro e o controle de ponto simplifica os cálculos e os torna mais assertivos, reduzindo as chances de erros.

  5. Prepare as informações da folha de pagamento

    Se planejar conforme as informações registradas na folha de pagamento é importante, principalmente para a organização prévia dos dados. Dessa forma, a empresa elabora um documento coerente, sem demandar muito tempo e sem precisar buscar por informações alheias no momento de elaboração.
    Então, mantenha um arquivo padrão salvo ou uma anotação com as informações necessárias. Essas pequenas práticas diminuem as chances de erros na elaboração do documento e o mantém coerente e padronizado no decorrer da relação trabalhista.

  6. Mantenha registros próprios para os intermitentes

    É importante diferenciar os trabalhadores em regime intermitente dos demais profissionais da empresa, principalmente para evitar erros na emissão da folha de pagamento. Afinal, como vimos, a remuneração do intermitente possui detalhes e regras próprias, que afetam os valores pagos.
    Algumas dicas incluem a separação das folhas e fichas em pastas próprias para os intermitentes ou marcações personalizadas que indiquem o regime.

  7. Revise os cálculos e valores incidentes

    Com a elaboração da folha de pagamento, é importante repassar todos os cálculos e informações, principalmente considerando que cada incidente — seja acréscimo ou desconto — é proporcional.
    Verifique a incidência de horas extras e noturnas, descanso semanal remunerado, férias e 13° salário (obrigatórios a cada convocação), entre outros. Aqui, atente-se ao recolhimento de INSS e FGTS do intermitente, que são direitos constitucionais do profissional.
    Lembre-se de registrar cada encargo e seu respectivo valor, para evitar conflitos, confusões e desentendimentos.

  8. Utilize uma plataforma especializada

    Atualmente, existem diversas soluções no mercado que visam simplificar a emissão da folha de pagamento. Contudo, com tantas opções disponíveis, é importante encontrar a que atende a todas as suas necessidades.
    Alguns sistemas recomendados são:
    TIO Digital — especialista em gestão de intermitentes.
    • Convenia.
    • Sólides.
    • Senior Sistemas, entre outros.

Os Riscos de Erros Manuais na Folha de Pagamento

A gestão da folha de intermitentes de forma manual é arriscada. Pequenos erros de cálculo ou a falta de um registro adequado podem levar a sérios problemas, como:

  • Multas: O atraso no pagamento ou o cálculo incorreto das verbas pode gerar multas e juros.
  • Ações Trabalhistas: O não cumprimento das regras da CLT pode levar a processos na Justiça do Trabalho [2].

A falta de organização e a complexidade dos cálculos são os principais motivos para a informalidade ou para erros que custam caro. Por isso, é fundamental se atentar a como organizar a folha de intermitentes no segundo semestre de 2025.

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Perguntas Frequentes (FAQ)

O que é o recibo de convocação?

É o documento que comprova que o empregado foi chamado para trabalhar e que ele aceitou a convocação. É essencial para o controle da jornada de trabalho e para a segurança jurídica.

A empresa precisa pagar férias ao intermitente?

Sim. O empregador já paga as férias proporcionais e o terço constitucional a cada convocação, junto com o salário. Após 12 meses, o empregado tem direito a um período de descanso de até 30 dias.

Qual a diferença do 13º salário de um intermitente para um fixo?

A principal diferença é que o 13º de um trabalhador intermitente é calculado com base nas horas trabalhadas ao longo do ano, e parte dele já é pago a cada convocação. Já o empregado fixo recebe o valor em duas parcelas, no final do ano.

O empregado intermitente tem direito a folga semanal?

Sim. O descanso semanal remunerado (DSR) é um direito do trabalhador intermitente. O valor já está incluído no pagamento de cada convocação.

Posso convocar o intermitente por um período muito curto?

A lei exige que o período de convocação seja de no mínimo 3 dias, a menos que haja um acordo específico entre as partes.

Referências

[1] CLM Controller. Consequências negativas de uma folha de pagamento errada.

[2] Planalto. DECRETO-LEI Nº 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943.

[3] Planalto. LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017.

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