Entender as tendências do mercado de trabalho é fundamental para qualquer gestor de RH ou empregador. O trabalho intermitente tem se consolidado como uma solução flexível e eficiente para picos de demanda. Mas quais setores realmente se beneficiam dessa modalidade e em quais períodos?
Neste artigo, vamos mergulhar nos dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e responder à pergunta: quais são os setores que mais contratam intermitentes em maio? Acompanhe nossa análise para entender as razões por trás desses números e como sua empresa pode se beneficiar dessas tendências.
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- O que é trabalho intermitente?
- Análise de Mercado: o Desempenho do Trabalho Intermitente em Maio
- Ranking: Top 3 Setores que Mais Contratam Intermitentes em Maio
- Por que esses Setores se Destacam?
- O Futuro do Trabalho Flexível e a Gestão Inteligente
- Otimize a Gestão do Trabalho Intermitente: mais produtividade e segurança com TIO
- Perguntas Frequentes (FAQ)
- Referências
O que é trabalho intermitente?
O trabalho intermitente consiste na prestação de serviços esporádica e não contínua, alternando períodos de inatividade aos de atividade. Mesmo com as particularidades, a modalidade estabelece vínculo empregatício entre as partes e prevê subordinação do profissional.
Formalizado em 2017 pela Lei 13.467, o trabalho intermitente também recebe amparo pela Portaria 671, que trouxe maiores detalhes e regras [1, 2]. Além disso, utilizam-se as disposições da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Conforme a definição do texto legal [3]:
Art. 443. O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente.
Trata-se da principal alternativa contratual para as empresas que precisam de reforços pontuais e temporários ao quadro de funcionários. Ideal para negócios que lidam com sazonalidade, o trabalho intermitente permite a convocação de trabalhadores em momentos de demanda passageira.
Dessa forma, visa-se reduzir as taxas de trabalho informal e irregular (bicos) que precarizam as relações trabalhistas e prejudicam as empresas e profissionais brasileiros.
Por isso, as características do trabalho intermitente foram pensadas para suprir as necessidades de ambos os lados da relação trabalhista, adequando-se à área de atuação, ramo empresarial e porte da companhia.
Análise de Mercado: o Desempenho do Trabalho Intermitente em Maio
O mês de maio é um período de forte atividade para vários setores da economia brasileira, impulsionado por datas comemorativas como o Dia das Mães e o início de períodos de alta estação em algumas regiões. O contrato intermitente se mostra ideal para atender a essa demanda pontual, permitindo que as empresas ajustem a força de trabalho sem a rigidez de um contrato fixo.
De acordo com o Novo CAGED, o saldo de empregos formais em maio de 2025 foi extremamente positivo, e o trabalho intermitente, em particular, teve um crescimento expressivo [4].
Ranking: Top 3 Setores que Mais Contratam Intermitentes em Maio
Com base nos dados mais recentes, os setores que mais contratam intermitentes em maio são:
- Serviços
- Comércio
- Indústria de Transformação
1º Lugar: Serviços
O setor de serviços se mantém na liderança, historicamente. Esse segmento é vasto e inclui atividades como hotelaria, turismo, eventos, e serviços de alimentação, que apresentam uma demanda sazonal e imprevisível.
Em maio, a demanda por mão de obra intermitente no setor de serviços foi a mais alta, impulsionada por eventos, conferências e atividades de lazer.
2º Lugar: Comércio
O comércio, especialmente o varejo, tem um pico de vendas em maio por causa do Dia das Mães, a segunda data mais importante do ano para o setor.
Para dar conta do aumento do movimento nas lojas e shoppings, as empresas recorrem a intermitentes para reforçar as equipes de vendas e atendimento, garantindo um serviço de qualidade sem sobrecarregar o quadro de funcionários fixo.
3º Lugar: Indústria de Transformação
Embora a indústria seja mais conhecida por contratos de longo prazo, a modalidade intermitente ganhou força.
A indústria de transformação, em particular, tem utilizado o contrato intermitente para otimizar a produção e atender a pedidos sazonais ou urgentes, como a fabricação de produtos específicos para datas comemorativas ou para a reposição de estoques.
Por que esses Setores se Destacam?
A principal razão por trás do aumento das contratações intermitentes nesses setores é a flexibilidade que a modalidade oferece. A capacidade de contratar apenas quando há necessidade, sem a obrigação de jornada fixa ou período mínimo, permite que as empresas se adaptem rapidamente às flutuações do mercado.
O trabalho intermitente tem se mostrado uma ferramenta estratégica para otimizar custos, aumentar a produtividade e manter a competitividade, especialmente em cenários econômicos instáveis.
O Futuro do Trabalho Flexível e a Gestão Inteligente
O crescimento contínuo do trabalho intermitente mostra que o futuro do mercado de trabalho é cada vez mais flexível. As empresas que conseguem se adaptar e utilizar essa modalidade de forma estratégica saem na frente.
No entanto, o sucesso depende de uma gestão eficiente e 100% alinhada com as regras da CLT [3].
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Perguntas Frequentes (FAQ)
É uma modalidade de contrato de trabalho na qual a prestação de serviços não é contínua, alternando períodos de atividade e inatividade.
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) é a principal fonte oficial de dados sobre o mercado de trabalho formal no Brasil.
Não, o contrato intermitente é por tempo indeterminado, mas a prestação de serviço é que é intermitente, ou seja, de acordo com a necessidade da empresa.
Os principais benefícios são a redução de custos, a flexibilidade na gestão da mão de obra para atender picos de demanda e a formalização de relações de trabalho.
Sim. Nossa plataforma é uma solução completa para gestão de contratos intermitentes e atende empresas de todos os setores que precisam de mão de obra flexível.
Referências
[1] Planalto. LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017.
[2] Planalto. PORTARIA/MTP Nº 671, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2021.
